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  • Foto do escritorEquipe Malamanhadas

25/05/18


O velho incêndio sem chamas toma por seu palco, meu corpo

Ciclo de fogo, outra vez.

Um chamado em vermelho.

Um diabo, que inventou o calor, prepara seu espetáculo, aconchegado no camarim dos meus ovários

Em fogo, lânguida dança que chama

Fogo, que ao aforgar-se em liquidez, não apaga, acende

e ascende e ascende e ascende

Até que, num afago, se apague e durma 

Até que, num afago, se pegue amanhecendo. Outra vez


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